discussão
o estudo evidenciou uma baixa prevalência (4%) do risco de queda da DN nas hospitalizações de pacientes nas unidades clínicas e cirúrgicas em 2011. Num outro estudo realizado na mesma instituição, realizado no entanto com pacientes que sofreram quedas de camas hospitalares, a prevalência do risco de queda da DND foi de13%(21)., Esta diferença pode estar relacionada com o facto de a ND ter sido estabelecida após a ocorrência, uma vez que a história das quedas anteriores é considerada como um risco para os acidentes ulteriores(9).de uma forma bastante diferente, o risco de quedas na DND teve uma prevalência de 46,7% numa investigação realizada num hospital localizado no sudeste do Brasil, acreditado pela Comissão Conjunta Internacional. Desde então, este hospital tem usado um protocolopara estabelecer este ND, prescrições padronizadas de cuidados de enfermagem, e estreitamento prévio nesta questão dos enfermeiros diretamente envolvidos nos cuidados(22).,estes diferentes dados sobre a prevalência do risco de queda da DND podem estar relacionados com o tempo que está a ser experimentado em cada uma das instituições estudadas. Uma está em processo de acreditação hospitalar – o caso da definição do estudo actual – e a outra já está acreditada e a utilizar o Protocolo para a prevenção de quedas., Fromthis, pode-se inferir que o processo de avaliação instituído pelo processo de ofhospital de acreditação pode ter influenciado o assistenciais contexto e o nursingmanagement, como uma maior prevalência de ND Risco de quedas foi determinado afterthe implantação da sistematização de medidas para prevenção de quedas em theaccredited hospital., As atividades de treinamento da equipe e implantação do protocolo de prevenção de quedas provavelmente favoreceram a avaliação e identificação do risco de quedas nos pacientes e, portanto, proporcionaram maior apoio para a prevenção do risco de quedas da ND., o envolvimento das instituições hospitalares no processo de certificação da saúde incentiva as discussões sobre as questões de segurança e orienta o desenvolvimento de estratégias que permitam aos profissionais de saúde identificar e reduzir os riscos que os pacientes estão expostos durante o seu tratamento em regime de internamento, que é reflectido em cuidados de melhor qualidade., Um estudo sobre os resultados de um protocolo para as chamadas de gestão, implantado em um hospital privado Brasileiro, evidenciou que o processo de acreditação orientou a realização das ações preventivas e orientou o monitoramento do indicador de qualidade de atendimento “incidência de quedas” na instituição(6).outra questão a ter em conta no que diz respeito à prevalência do risco de ND para quedas nas hospitalizações é a das características da população estudada.,Investigações com populações específicas, como os de pacientes com unstableangina, ou mais adultos que experimentaram cérebro-vascular acidentes, demonstratedprevalences de 87.71% e 100%, respectivamente, muito maior do que os dados encontrados no thisstudy(18-19)., Esta maior prevalência de ND Risco para fallsverified nestas investigações provavelmente está relacionado ao fato de que thepopulations estudado apresentou características específicas que os tornam moresusceptible para a ocorrência de quedas, daí a importância de também studyingpatients internada em clínicas e cirúrgicas unidades, com diferentes razões referentes à sua hospitalização., por outro lado, é necessário considerar que a baixa prevalência das quedas do risco de ND constatadas no presente inquérito Pode também estar associada ao facto de as Perdas não terem identificado os factores de risco para esta ND e, por conseguinte, não a terem estabelecido. Isto indica a importância da utilização de um instrumento para evaluatingthe risco de queda, o que pode facilitar a identificação de mais vulnerablepatients, como com as recomendações da NANDA-I(12) para estabelecer a ND Risco para Deficiência SkinIntegrity.,
o perfil clínico dos doentes com risco ND de quedas neste estudo foi principalmente de doentes idosos, do sexo masculino, hospitalizados nas unidades clínicas, com uma duração de tratamento internado, com neurologias ou cardiovasculardiseases, e com várias co-morbilidades.
a proporção de adultos mais velhos (pessoas com mais de 60 anos de idade, de acordo com a legislação brasileira) está crescendo no Brasil e em todo o mundo, devido aos menores níveis de fecundidade e ao aumento da expectativa de vida à nascença., As maiores proporções de olderadults são encontradas nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul, 13% da população é idosa(23). Sabe-se que a idade avançada é considerada um factor de risco para as quedas e para as lesões delas resultantes, devido às alterações causadas pelo processo fisiológico de envelhecimento. Nesta fase da vida, os problemas de mobilidade física, instabilidade postural, alteração da marcha e redução da capacidade funcional, cognitiva e visual são factores preditivos para quedas., Além disso, as doenças crónicas degenerativas e o uso concomitante de várias pedicações são condições comuns em adultos mais velhos, o que também pode aumentar o risco de queda e a gravidade da lesão resultante da queda(6,13-14).
O factor de risco relacionado com a idade é também descrito na classificação NANDA-ICL(12) para o risco final de quedas, onde é denominado “idade igual ou superior a 65 anos”, e no sistema de acções de Enfermagem da instituição investigada, onde é denominado “extremos de idade”., Assim, os pacientes idosos precisam de receber uma atenção especial durante a avaliação da enfermeira, que procura informações sobre as alterações resultantes do envelhecimento, sobre doenças anteriores e sobre o uso de medicamentos relacionados com um aumento do risco de quedas.o estudo evidenciou que a maioria era do sexo masculino. Thereis no consenso, na literatura, no qual o sexo é mais associado com therisk de quedas, ou se este é um fator a ser considerado, dado que somestudies apresentar uma maior incidência de quedas entre os homens(2,13-14,21) e outros, entre as mulheres(5,15,24)., Os estudos que indicam que os homens abordam questões culturais, nas quais os homens solicitam menos Ajuda para as actividades de vida diária(21); além disso, a predominância das mulheres nos cuidados de enfermagem pode influenciar a decisão do malepatente de não pedir ajuda(2).as considerações sobre as mulheres e o aumento do risco de quedas referem-se à elevada prevalência da artrite osteo nas mulheres, à redução da força da massa muscular, à sua maior ligação com as actividades domésticas e a alterações hormonais, tais como a redução do estrogénio, com consequente perda de massa óssea., Além disso, a população feminina é maior do que a dos homens no Brasil,sua expectativa de vida é maior e, portanto, sofrem mais com as mudanças resultantes do envelhecimento(15,19).
até à edição 2005-2006 de NANDA-I(12), Ser mulher foi considerado um factor de risco em adultos para o risco final de quedas; no entanto, a diversidade dos achados na literatura relacionada com o sexo e as quedas deve ter influenciado a remoção deste factor da edição do livro que se seguiu (2007-2008)(12)., Assim, uma vez que se trata de uma questão ampla, dependente do contexto social e cultural e do tipo de população em estudo, não parece adequado considerar o género como um factor de risco para as quedas isoladas.,
A maioria dos pacientes com ND de Risco para quedas são hospitalizados em thehospital clínica de unidades, de forma semelhante aos achados de outros estudos(5-6,14,21), que também nota que os pacientes de theclinical unidades, quando comparados àqueles de unidades cirúrgicas, apresentar um longerduration de tratamento em regime de internamento, um maior número de co-morbidades e idade avançada,o que pode aumentar o risco de quedas(6).,estes factores também se revelaram importantes no presente estudo, uma vez que a maioria dos doentes com risco de queda da DN foram hospitalizados em unidades clínicas, foram hospitalizados e – principalmente – tiveram doenças neurológicas e/ou cardiovasculares, bem como uma média de três co-morbilidades.,
doenças Neurológicas, como Parkinson, cérebro-vascular acidentes e epilepsia,e as condições cardiovasculares, como arritmias e insuficiência cardíaca,o que causa alterações nos pacientes, decorrentes do fisiopatológicas do processo andtreatment, que são frequentemente associados com a ocorrência de quedas(2).os doentes neurológicos apresentam geralmente alterações no nível de consciência, mobilidade diminuída, alterações sensoriais, hipotensão ortostática e alterações vesicais ou intestinais, factores que os tornam mais susceptíveis a quedas(19)., Os pacientes com cardiovasculardisters também apresentam uma relação com o risco de queda, uma vez que a redução do débito cardiacout pode levar a uma redução do fluxo cerebral e declínio cognitivo,considerado um fator de risco de queda. Outros sintomas característicos das doenças cardiovasculares, tais como tonturas, vertigem, dispneia e náuseas,podem também aumentar a susceptibilidade à ocorrência do acontecimento, como descrito num estudo que encontrou associação entre o risco de queda e a presença de angina instável, hipertensão arterial e doença vascular(18).,
Além destes sinais e sintomas, os medicamentos usados com freqüência em pacientes withneurological e doenças cardiovasculares (anti-hipertensos, anti-parkinsonians,ansiolíticos e hipnóticos agentes) também pode apresentar efeitos significativamente associatedwith um aumento do risco de quedas no ambiente hospitalar(14,18). Com excepção dos antiparkinsonians, a utilização de todos os medicamentos acima mencionados é descrita na NANDA-I como um factor de risco para o risco final de quedas(12), sendo importantes dados a investigar pelo pessoal de enfermagem.,
os principais factores de risco relacionados com o risco de quedas ND evidenciados neste estudo foram a alteração virológica (43, 1%), mobilidade imputada (35, 6%) e extremos de idade (10, 3%). Estes factores de risco correspondem ao perfil dos pacientes: adultos mais velhos (idade média de 68, 5 ± 13, 7 anos) e com doenças neurológicas (principal razão para a hospitalização) e doenças cardiovasculares (co-morbilidade principal)., Resultados semelhantes são descritos na literatura, que indica como os principais factores de risco de queda: equilíbrio deficiente, dificuldades de marcha, mobilidade física deficiente, idade superior a 60 anos, défice proprioceptivo, estado mental reduzido e medicamentos que alteram o sistema nervoso central(619,21).,o factor de risco a alteração neurológica pode estar relacionada com a linha cognitiva, considerada um forte indicador de quedas, em particular nos idosos(extremos de idade), uma vez que causa dificuldades nas actividades de vida diária, desorientação no tempo e no espaço, alterações na marcha e alterações na estabilidade postural (mobilidade deficiente)(19). Estes factores de risco podem ser apresentados de uma forma associada nos doentes e, por conseguinte, podem aumentar a osceptibilidade individual à queda.
uma queda é um evento com um carácter multifactorial, o que torna a avaliação do seu risco um processo complexo., Quanto maior for o número de factores de risco presentes, maior será a probabilidade de queda do indivíduo, o que não exclui a hipótese de que a presença de apenas um factor, mas com um elevado grau de compromisso, possa também conduzir a uma queda(16).
Assim, a avaliação do paciente realizada pelo enfermeiro é uma etapa fundamental na prevenção de quedas, como através da coleta de dados e a aplicação de apredictive escala, é possível identificar a presença de fatores de risco para thisevent e – com base no presente – para estabelecer uma correta ND, e o appropriatepreventive intervenções.,